Na década de 20, um cientista chamado Karl Lashley treinou ratos para correrem por um labirinto, atrás de comida. Para descobrir onde a memória dos ratos de localizava, o cientista foi removendo pequenas porções do cortex, para definir o momento em que não se lembrariam mais do caminho de volta. Para sua surpresa, após a remoção de 90% do cortex, os ratos ainda se lembravam do caminho. Após o experimento, concluiu-se (equivocadamente) que os ratos precisavam de apenas 10% do cérebro para a memória funcionar.
Na verdade, o que escapou da análise do cientista é que uma mesma memória tem várias representações (códigos de memória) diferentes. Ao percorrerem o labirinto, os ratos criavam uma enorme rede de associações: o tato, audição, olfato, visão e até mesmo o paladar de algumas regiões do labirinto. Desse modo, quando uma dessas associações se perdia (pela remoção do córtex), ainda existiam outras associações para guiá-los.
Muitas vezes me perguntam se não tenho medo de errar em alguma apresentação de memória na tv. Realmente, não tenho medo algum. O motivo? Uso sempre a sinestesia. Criando uma grande rede de associações sobre o assunto a ser memorizado, tenho a segurança de que, ao menos uma das associações, será memorável.
Sei que muitos de vocês não se interessam em se tornar um mentatleta. No entanto, seria interessante que vocês utilizassem mais seus sentidos para estudar. Anotações coloridas estimulam a visão. Evocar (contar com suas próprias palavras em voz alta) estimula a audição e a capacidade de articulação sobre o assunto. Ao estudar sobre a amazonia, por que não imaginar o cheiro das folhas das árvores?
Utilize todos seus sentidos e guarde as doces lembranças para sempre!
Até a próxima!
Na verdade, o que escapou da análise do cientista é que uma mesma memória tem várias representações (códigos de memória) diferentes. Ao percorrerem o labirinto, os ratos criavam uma enorme rede de associações: o tato, audição, olfato, visão e até mesmo o paladar de algumas regiões do labirinto. Desse modo, quando uma dessas associações se perdia (pela remoção do córtex), ainda existiam outras associações para guiá-los.
Muitas vezes me perguntam se não tenho medo de errar em alguma apresentação de memória na tv. Realmente, não tenho medo algum. O motivo? Uso sempre a sinestesia. Criando uma grande rede de associações sobre o assunto a ser memorizado, tenho a segurança de que, ao menos uma das associações, será memorável.
Sei que muitos de vocês não se interessam em se tornar um mentatleta. No entanto, seria interessante que vocês utilizassem mais seus sentidos para estudar. Anotações coloridas estimulam a visão. Evocar (contar com suas próprias palavras em voz alta) estimula a audição e a capacidade de articulação sobre o assunto. Ao estudar sobre a amazonia, por que não imaginar o cheiro das folhas das árvores?
Utilize todos seus sentidos e guarde as doces lembranças para sempre!
Até a próxima!
5 comentários:
Ola... poderia responder meu topico na sua comunidade no orkut??
Respondido!
Adorei seu blog, aprendi muita coisa lendo nele :]
De especial, também adorei esse artigo, mas você poderia me dar mais exemplos de como usar os sentidos? Desde já, obrigado
Valeu pelo post, mas... QUE CRUELDADE COM OS RATOS!!!
Olá, estou a adorar o seu blog. Pode explicar-me como utilizar a sinestesia para decorar números por exemplo, ou a matéria das categorias da carta de condução por favor?
Obrigado pela atenção :)
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