quinta-feira, 5 de junho de 2014

Hipnose - Esquecer o próprio nome

[Antes de prosseguir, é importante que você já tenha estabelecido o rapport com o sujeito. Além disso, o ideal é que ele já tenha participado de alguma rotina mais simples, como dos dedos magnéticos ou das mãos coladas.]

Você já se esqueceu do nome de alguém?

[Essa pergunta já vai instalando, aos poucos, a ideia de se esquecer do próprio nome. Independentemente do que ele responda, simplesmente repita o que ele disser, assentindo com a cabeça. Suponha que o sujeito tenha respondido: “Eu sempre me esqueço do nome das pessoas]


Ah! Você sempre se esquece do nome das pessoas!

[Repita todas as frases que o sujeito disser relacionado a sua dificuldade com nomes ou qualquer outra falha que envolva a memória. Suponha que o sujeito continue dizendo: “Ah.   .   . Minha memória é péssima!”

 Ah! Sua memória é péssima. Bem, você se lembra do seu próprio nome, correto?

[Aguarde a confirmação do sujeito. Ele não precisa dizer o próprio nome, basta assentir com a cabeça]

Quando você se lembra de seu próprio nome, onde você acha que ele está armazenado? Aponte para mim, na sua cabeça, onde você imagina que seu nome esteja guardado.

[Nesse momento, o sujeito irá indicar alguma região da própria cabeça em que ele imagina que seu nome está guardado. Suponha que ele tenha apontado a região frontal da cabeça]

Então, você imagina que seu nome está armazenado aqui, na região frontal da sua cabeça?

[Aponte a região mostrada pelo sujeito e aguarde sua confirmação]

Ótimo! Imagine que estou retirando o seu nome 

[faça o gesto fingindo pegar o nome com suas mãos e atirando para fora, em direção à janela]  

e atirando lá para fora dessa sala.   .   . dessa cidade.   .   . desse país.   .   . Cada vez mais difícil de se lembrar.   .   . cada vez mais fácil de se esquecer.   .   . Olhe fixamente para meus olhos.   .   .

[Mais uma vez, a fixação do olhar pode ser utilizada para potencializar a instalação da sugestão]

Imagine que ele está sumindo de sua visão.   .   . indo para além da Lua.   .   . além das estrelas.   .   . em direção às galáxias mais distantes.   .   . Cada vez mais difícil de se lembrar, cada vez mais fácil de se esquecer.   .   . Continue olhando fixamente para meus olhos.   .   . Quanto mais você tenta se lembrar, mais fácil é de se esquecer.   .   .Tente visualizar as letras do seu nome.   .   . Você ainda consegue?

[Essa é uma medida de segurança criada pelo James Rolph. Se o sujeito disser que não consegue mais ver o nome, basta que você encerre a rotina com algum comando para se lembrar do nome novamente. Suponha que não tenhamos dado sorte e o sujeito responda que ainda consegue ver o próprio nome]

Imagine que as letras do seu nome estão sumindo no espaço sideral.   .   . E quando sumirem por completo, você se esquecerá completamente dele.   .   . Cada vez mais fácil de se esquecer.   .   . Quando mais tenta, mais facilmente você se esquece.   .   . ele já desapareceu por completo?

[Nesse caso, a medida de segurança continua funcionando. Se o sujeito disser que ainda consegue ver o nome, repita novamente os passos anteriores. Após repetir, pergunte novamente se ele já desapareceu por completo. Suponha que ele diga que o nome desapareceu por completo]

Seu nome sumiu.   .   . E quanto mais você tenta se lembrar, mais fácil de se esquecer.   .   . difícil de se lembrar.   .   . Fácil de se esquecer.   .   .

[Como você deve ter percebido, gosto bastante de repetir essas frases. Elas geram monotonia e facilitam a instalação das sugestões envolvendo o esquecimento]  

Tente falar seu nome, mas não consegue. Pode tentar, mas não consegue.

[Ainda que gramaticalmente o correto seja “não consiga”, a forma imperativa “não consegue”, ainda que errada, instala melhor a sugestão. Como o sujeito já deu sinais de que o nome sumiu, provavelmente, a sugestão de se esquecer o próprio nome já está bem instalada. Após ele confirmar com a cabeça (ou com alguma risada) que esqueceu do próprio nome, continue]

 Não tem problema! Essas coisas acontecem. Nesse momento, estou lhe entregando novamente seu nome e colocando de volta na sua cabeça, no mesmo local em que estava antes.

[Faça o gesto como se pegasse o nome do lado de fora e jogasse de volta para o mesmo local onde ele indicou que o nome estaria armazenado. Toque levemente essa região na cabeça do sujeito e diga]


Pronto, pode falar seu nome.

9 comentários:

Unknown disse...

Alberto, achei muito boa a explicação. Obrigado por compartilhar seus conhecimentos.

Alberto Dell'Isola disse...

Fico feliz que tenha gostado! Postarei novas rotinas com frequência!

Unknown disse...

Alberto seu blogger é maravilhoso sempre com excelentes rotinas, dicas, sensacional mesmo.

Hawship disse...

Alberto, interessante essa técnica, será que funciona em relação a um problema? uma tristeza, de maneira que não precise lembrar depois.

Hawship disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Antes a pessoa precisa de alguma coisa pra sua mente ficar tipo assim...vazia tranquila essas coisas?

Unknown disse...

Funciona com um piazinho?

En7o_jr disse...

Ok! Mas supomos que o hipnotizador seja "novato" e ele nao tem um gesto ou algo do tipo que faça a pessoar lembrar do nome novamente, a pessoa NUNCA mais lembrará do próprio nome ?

En7o_jr disse...

Ok! Mas supomos que o hipnotizador seja "novato" e ele nao tem um gesto ou algo do tipo que faça a pessoar lembrar do nome novamente, a pessoa NUNCA mais lembrará do próprio nome ?

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