[Antes de prosseguir, é importante que você já tenha
estabelecido o rapport com o sujeito. Além disso, o ideal é que ele já tenha
participado de alguma rotina mais simples, como dos dedos magnéticos ou das
mãos coladas.]
Você já se esqueceu do nome de alguém?
[Essa pergunta já vai instalando, aos poucos, a ideia de se
esquecer do próprio nome. Independentemente do que ele responda, simplesmente
repita o que ele disser, assentindo com a cabeça. Suponha que o sujeito tenha
respondido: “Eu sempre me esqueço do nome das pessoas]
Ah! Você sempre se esquece do nome das pessoas!
[Repita todas as frases que o sujeito disser relacionado a
sua dificuldade com nomes ou qualquer outra falha que envolva a memória.
Suponha que o sujeito continue dizendo: “Ah.
. . Minha memória é péssima!”
Ah! Sua memória é
péssima. Bem, você se lembra do seu próprio nome, correto?
[Aguarde a confirmação do sujeito. Ele não precisa dizer o
próprio nome, basta assentir com a cabeça]
Quando você se lembra de seu próprio nome, onde você acha
que ele está armazenado? Aponte para mim, na sua cabeça, onde você imagina que
seu nome esteja guardado.
[Nesse momento, o sujeito irá indicar alguma região da
própria cabeça em que ele imagina que seu nome está guardado. Suponha que ele
tenha apontado a região frontal da cabeça]
Então, você imagina que seu nome está armazenado aqui, na região
frontal da sua cabeça?
[Aponte a região mostrada pelo sujeito e aguarde sua
confirmação]
Ótimo! Imagine que estou retirando o seu nome
[faça o gesto
fingindo pegar o nome com suas mãos e atirando para fora, em direção à
janela]
e atirando lá para fora dessa
sala. . . dessa cidade. . .
desse país. . . Cada vez mais difícil de se lembrar. . .
cada vez mais fácil de se esquecer.
. . Olhe fixamente para meus
olhos. . .
[Mais uma vez, a fixação do olhar pode ser utilizada para potencializar
a instalação da sugestão]
Imagine que ele está sumindo de sua visão. . . indo
para além da Lua. . . além das estrelas. . . em
direção às galáxias mais distantes.
. . Cada vez mais difícil de se
lembrar, cada vez mais fácil de se esquecer.
. . Continue olhando fixamente
para meus olhos. . . Quanto mais você tenta se lembrar, mais
fácil é de se esquecer. . .Tente visualizar as letras do seu nome. . .
Você ainda consegue?
[Essa é uma medida de segurança criada pelo James Rolph. Se
o sujeito disser que não consegue mais ver o nome, basta que você encerre a
rotina com algum comando para se lembrar do nome novamente. Suponha que não
tenhamos dado sorte e o sujeito responda que ainda consegue ver o próprio nome]
Imagine que as letras do seu nome estão sumindo no espaço
sideral. . . E quando sumirem por completo, você se
esquecerá completamente dele. . . Cada vez mais fácil de se esquecer. . .
Quando mais tenta, mais facilmente você se esquece. . .
ele já desapareceu por completo?
[Nesse caso, a medida de segurança continua funcionando. Se
o sujeito disser que ainda consegue ver o nome, repita novamente os passos
anteriores. Após repetir, pergunte novamente se ele já desapareceu por
completo. Suponha que ele diga que o nome desapareceu por completo]
Seu nome sumiu.
. . E quanto mais você tenta se
lembrar, mais fácil de se esquecer.
. . difícil de se lembrar. . .
Fácil de se esquecer. . .
[Como você deve ter percebido, gosto bastante de repetir
essas frases. Elas geram monotonia e facilitam a instalação das sugestões
envolvendo o esquecimento]
Tente falar seu nome, mas não consegue. Pode tentar, mas não
consegue.
[Ainda que gramaticalmente o correto seja “não consiga”, a
forma imperativa “não consegue”, ainda que errada, instala melhor a sugestão.
Como o sujeito já deu sinais de que o nome sumiu, provavelmente, a sugestão de
se esquecer o próprio nome já está bem instalada. Após ele confirmar com a
cabeça (ou com alguma risada) que esqueceu do próprio nome, continue]
Não tem problema!
Essas coisas acontecem. Nesse momento, estou lhe entregando novamente seu nome
e colocando de volta na sua cabeça, no mesmo local em que estava antes.
[Faça o gesto como se pegasse o nome do lado de fora e jogasse
de volta para o mesmo local onde ele indicou que o nome estaria armazenado.
Toque levemente essa região na cabeça do sujeito e diga]
Pronto, pode falar seu nome.
9 comentários:
Alberto, achei muito boa a explicação. Obrigado por compartilhar seus conhecimentos.
Fico feliz que tenha gostado! Postarei novas rotinas com frequência!
Alberto seu blogger é maravilhoso sempre com excelentes rotinas, dicas, sensacional mesmo.
Alberto, interessante essa técnica, será que funciona em relação a um problema? uma tristeza, de maneira que não precise lembrar depois.
Antes a pessoa precisa de alguma coisa pra sua mente ficar tipo assim...vazia tranquila essas coisas?
Funciona com um piazinho?
Ok! Mas supomos que o hipnotizador seja "novato" e ele nao tem um gesto ou algo do tipo que faça a pessoar lembrar do nome novamente, a pessoa NUNCA mais lembrará do próprio nome ?
Ok! Mas supomos que o hipnotizador seja "novato" e ele nao tem um gesto ou algo do tipo que faça a pessoar lembrar do nome novamente, a pessoa NUNCA mais lembrará do próprio nome ?
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