terça-feira, 3 de abril de 2007

Distração!

Há alguns dias, postei dicas de como acabar com os irritadiços problemas de atenção que nos incomodam diariamente. Abaixo seguem dois exemplos que ilustram bem o funcionamento dos códigos de memória.

Todas as manhãs, Dra. McPherson inicia o dia com dois copos de água morna com suco de limão. Lembrar−se disso realmente não é um problema, visto que é um hábito diário da doutora. No entanto, o problema surge quando ela se questiona se já tomou os dois copos ou se ainda falta um. Apesar de soar idiota, esse tipo de atitude é muito freqüente, principalmente quando fazemos várias coisas ao mesmo tempo.

Assim, para ter certeza que ela tomou o segundo copo, ela sempre remove os limões espremidos da pia após beber o segundo copo. Se surgir alguma dúvida sobre ter tomado os dois copos, basta dar uma olhada na pia: se ainda estiverem limões espremidos, ainda precisa tomar o segundo copo.



É também possível livrar−se da distração criando associações conscientes que lhe remetam ao evento futuro. Por exemplo, muitos se aborrecem por esquecer de pagar alguma conta de telefone que vence no dia corrente. O primeiro passo em busca do fim da distração é decidir o que você faz ou vê no último momento antes de sair de casa. Quanto a mim, é a fechadura da porta, visto que devo trancá-la antes de sair. Para lembrar-me de pagar as contas, devo criar uma associação inusitada entre contas de telefone e a fechadura da porta da sua casa. O local mais indicado para essa imagem seria sua própria sala de visitas ou o cômodo mais próximo da porta de saída da sua residência. Uma imagem possível seria você imaginar em sua sala de visitas um telefone enorme (conta de telefone) tentando passar pela fechadura (última coisa a ser vista) da porta da sala.

Agora preciso ir...

Onde foi que eu deixei a chave de casa mesmo?

Abraços a todos!

Ps: Ainda não terminei o artigo de leitura dinâmica... :(

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